Festa da Misericórdia reúne milhares de fiéis

 por Marcus Peixoto - Repórter
Participaram do ato padres, diáconos e seminaristas, além de lideranças de pastorais, ministros de eucaristia e grupos de oração. ( Foto: Fernanda Siebra )

Milhares de católicos participaram, ontem, das celebrações do Ano da Misericórdia em Fortaleza. O ato consistiu em procissão e missa presidida pelo arcebispo de Fortaleza, dom José Antônio Aparecido Tosi Marques, concelebrada com padres e diáconos. Um dos momentos mais simbólico da Igreja Católica, durante a manhã, foi a abertura da porta da Catedral, repetindo o mesmo gesto que o papa Francisco realizou em Roma, no dia 8 passado.

O Jubileu Extraordinário da Misericórdia acontece desde o dia de 8 de dezembro deste ano e se estende até 20 de novembro de 2016, e traz como lema "Sede Misericordiosos". A iniciativa, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), completou 17 anos a serviço das atividades pastorais da Igreja. O lema escolhido também volta-se para o tempo litúrgico do Advento, período de preparação para o Natal, e início do Jubileu da Misericórdia.

As atividades religiosas em Fortaleza tiveram início na Igreja do Pequeno Grande, na Avenida Santos Dumont. No local, dom José Antônio fez a abertura da celebração litúrgica e iniciou a procissão, que teve como destino a Catedral Metropolitana. O ato foi acompanhado por padres, diáconos, seminaristas e numerosa comunidade leiga, como lideranças de pastorais, ministros da eucaristias, grupos de jovens, casais e de oração.

Louvor

Na praça do Colégio Justiniano de Serpa, em frente à igreja do Pequeno Grande, jovens se reuniram com violões em rodas para manifestar seus louvores. Durante a procissão, o bispo, cercado pelos acólitos e sacerdotes, se posicionou à frente do cortejo e entoou cânticos devotados ao amor divino e à união fraterna.

Na Catedral, durante a homilia, dom José Antônio voltou a lembrar que, durante a Campanha deste ano, ocorre a abertura do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. Ele explicou que, com isso, as comunidades são chamadas para contemplarem o rosto misericordioso de Deus.

"A partir dessa tomada de consciência, poderemos mostrar ao mundo, conforme nos pede o papa Francisco, que a misericórdia de Deus não é uma ideia abstrata, mas uma realidade concreta, pela qual Ele revela o seu amor como o de um pai e de uma mãe que se comovem pelo próprio filho até o mais íntimo das suas vísceras".

Marcus Peixoto

Bruno Prior é pintor, ambientalista e pastor protestante. Ele se envolve numa série de crimes, incluindo desde falsificação de quadros até lavagem de dinheiro. Por enganar um bispo evangélico para a construção de uma igreja no Red Light (Luz Vermelha), em Amsterdã, passa a ser alvo de uma caçada internacional. O dinheiro avaliado em milhares de euros é convertido em drogas e orgias.

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