Irmãs Carmelitas celebram Missa de Páscoa na clausura

 
Durante uma semana, as religiosas participaram dos rituais litúrgicos da Semana Santa, que tiveram como auge a celebração da Páscoa ( Foto: Marcus Peixoto )

Consideradas como "reserva espiritual da Igreja" pela consagração à vida contemplativa, as Irmãs Carmelitas celebraram, ontem, a Missa de Páscoa na clausura, num dos raros momentos do ano em que também mantiveram contato com o público por meio de um parlatório.

Ao todo a comunidade é composta por 15 religiosas, que seguem os preceitos de sua fundadora, Santa Teresa d'Ávila, de devoção radical à vocação monástica. É uma das ordens religiosas mais dedicadas à rotina de intensa oração.

A superiora da ordem, irmã Maria Bernadete, disse que a celebração da Páscoa é motivo de imensa alegria para todos os cristãos e um momento especial para as carmelitas, quando, a exemplo do Natal e de outras datas comemorativas, mantém um contato mais próximo com os visitantes e fiéis que participam da eucaristia na Capela de Santa Terezinha.

A celebração, que ocorreu na capela localizada no anexo ao convento, que fica na Avenida Engenheiro Alberto Craveiro, e presidida pelo padre Evaristo Marcos, vice-reitor do Seminário Diocesano de Fortaleza, foi tomada por familiares de algumas religiosas, devotos e católicos residentes no entorno do bairro Castelão. A irmã Bernadete destaca que essa é ocasião de confraternização pela comemoração da ressurreição de Jesus Cristo, que promete a imortalidade ao homem, e também uma forma de se rezar coletivamente pelo mundo.

Separação

Pela tradição das Irmãs Carmelitas, a participação na liturgia acontece numa parte isolada dos demais católicos. Nesse local, entoam os cânticos e recebem a comunhão. Logo após a missa, as religiosas mantêm um contato com fiéis, em que esses pedem orações e desejam à comunidade das monjas votos de Feliz Páscoa.

Para a irmã Antônia Maria, 73, a presença no mosteiro se dá ainda num mundo de muitos conflitos, embora reconheça que há muitos buscando Deus com sinceridade. Mas é na doação de uma missão contemplativa, que vê como "um para-raio no enfrentamento das dificuldades do mundo", conclui.

Marcus Peixoto

Bruno Prior é pintor, ambientalista e pastor protestante. Ele se envolve numa série de crimes, incluindo desde falsificação de quadros até lavagem de dinheiro. Por enganar um bispo evangélico para a construção de uma igreja no Red Light (Luz Vermelha), em Amsterdã, passa a ser alvo de uma caçada internacional. O dinheiro avaliado em milhares de euros é convertido em drogas e orgias.

Livro impresso: R$ 31,23
migre.me/6iN7x