Professores de Maracanaú realizam protesto para obter reajuste salarial

Cerca de 400 professores da rede municipal de ensino de Maracanaú realizaram, ontem, protesto, pelas ruas do Centro da Cidade. Eles reclamam pelo não reajuste de 22,2% sobre o salário base da categoria, que estaria de acordo com o piso nacional. A gestão municipal alegou razões políticas para a mobilização e disse que o aumento já foi concedido para a categoria.
O protesto começou por volta das 9 horas. Na ocasião, os militantes saíram da sede do Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação no Município de Maracanaú, localizada na Rua Manuel Pereira, e seguiram até a sede da Secretaria Municipal de Educação (SME), instalada na Rua Capitão Valdemar de Lima.
Com faixas e cartazes, os profissionais em Educação chamavam a atenção para que consideram “como intransigência” do prefeito Roberto Pessoa. Segundo a secretária de Imprensa e Comunicação Social do Sindicato, Mary Silva, a campanha salarial começou em novembro do ano passado.
De lá para cá, conforme ressalta, houve cada vez mais restrições nas negociações, no sentido de atender as reivindicações da categoria. Mary afirmou que além do prefeito não receber as lideranças sindicais, não está havendo a indicação de nenhum interlocutor para negociar com a direção do Sindicato.
Reconhecimento
O prefeito Roberto Pessoa sequer reconhece nosso Sindicato. Afinal, os valores referentes ao imposto sindical estão sendo repassados para outra entidade”, denunciou Mary Silva.
Com o reajusta pretendido pelos professores, o menor salário, de acordo com o nível de 3º grau, passaria do patamar inicial de R$ 1.522,72 para R$ 1.860,00. Já aqueles com licenciatura plena, que é a maioria do corpo docente municipal, sairia dos atuais R$ 1.845,00, mensais, do nível inicial, para R$ 2.255,78.
Defesa
A assessoria de imprensa da SME afirma que a gestão concedeu um aumento de 10% nos salários dos profissionais da educação, tanto servidores efetivos como professores temporários. Com relação ao não repasse do imposto sindical decorreu da falta de legitimidade, uma vez que a instituição não possui carta sindical. Mesmo assim, o prefeito Roberto Pessoa afirma que nunca se negou em dialogar com as lideranças da categoria.

Marcus Peixoto

Bruno Prior é pintor, ambientalista e pastor protestante. Ele se envolve numa série de crimes, incluindo desde falsificação de quadros até lavagem de dinheiro. Por enganar um bispo evangélico para a construção de uma igreja no Red Light (Luz Vermelha), em Amsterdã, passa a ser alvo de uma caçada internacional. O dinheiro avaliado em milhares de euros é convertido em drogas e orgias.

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