Serviço de transplante completa 36 anos

O Ceará possui 331 pacientes no aguardo de doação de rim. Essa demanda por órgão a ser transplantado somente é inferior ao de córnea, que somam 642 pacientes. Os dados são da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), com base em informações formalizadas em junho passado. Contudo, o Estado vem comemorando o enfrentamento do problema e hoje é o quarto do País na realização desse procedimento.

Diretor do Centro de Pesquisas em Doenças Hepato Renais do Ceará, João Batista Evangelista Júnior, diz que o Ceará se destaca Foto: Natália kataoka / Agência Diário

Na verdade, os festejos são mais extensos. O Serviço de Transplante Renal do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), da Universidade Federal do Ceará (UFC), está celebrando 36 anos de existência. Em 1977, foi realizado o primeiro transplante de rim do Norte e Nordeste com doador vivo, tendo como receptor o paciente Braz Marinho Neto.

As comemorações tiveram início em agosto, mas desde a semana passada que a programação alusiva ao aniversário vem sendo desenvolvida, com palestras e homenagens a personalidades ilustres. Na sexta-feira passada, foi homenageado o cientista professor John Stewart Cameron, da Universidade de Londres (King´s College, Inglaterra).

O diretor do Centro de Pesquisas em Doenças Hepato Renais do Ceará, João Batista Evangelista Júnior, observou que a importância do benefício obtido pelo paciente Braz Marinho Neto, falecido em 1988, não se consistiu apenas no pioneirismo no Estado, mas em todo o Norte e Nordeste. "O interessante é que vencemos grandes dificuldades. Era uma época de estudos escassos, laboratórios de seleção de órgãos praticamente inexistentes, além de outros desafios".

Os estudos pioneiros em transplantes no HUWC tiveram início quando os professores Antônio Lacerda Machado, Roberto Barreto Marques, Manassés Claudino Fonteles, Luiz Eduardo Capelo, José Barbosa Pessoa, Luiz Carlos Fontenele, Raimundo Braga e Francisco Valdeci Almeida Ferreira fundaram o Centro com o objetivo de apoiar o ensino e a experimentação clínico-cirúrgica para o aperfeiçoamento das técnicas e a viabilização dos transplantes no Estado.

MARCUS PEIXOTO
REPÓRTER

Marcus Peixoto

Bruno Prior é pintor, ambientalista e pastor protestante. Ele se envolve numa série de crimes, incluindo desde falsificação de quadros até lavagem de dinheiro. Por enganar um bispo evangélico para a construção de uma igreja no Red Light (Luz Vermelha), em Amsterdã, passa a ser alvo de uma caçada internacional. O dinheiro avaliado em milhares de euros é convertido em drogas e orgias.

Livro impresso: R$ 31,23
migre.me/6iN7x